quinta-feira, janeiro 31, 2008

Que gracinha

A lampionagem anda muito engraçada... No meu blogue em árabe recebi o contacto de um árabe, que me perguntava se eu era do Sporting ou do Benfica. Respondi à criatura, obviamente, e como me interessa muitíssimo ver como se transliteram nomes estrangeiros para árabe, fiquei um bocado a pensar naquilo. Suponho que seja de alguém do Egipto, pois transcreve o -g de Sporting com um ج, o que é uma característica muito própria dos dialectos egípcios.

Mas a gracinha não é essa. Resolvi, por curiosidade, pôr a frase do rapaz no "google translator", preparado para me divertir com os usuais disparates desse serviço de tradução. Fiquei, no início, admirado por o Google ter traduzido correctamente بنفيكا (binfîkâ) para "Benfica", mas depois percebi tudo, quando vi que سبورتنج (sbûrting) estava traduzido como "Zero". Como a palavra para "zero" em árabe é صفر (cifr), não há dúvidas: foi algum lampião engraçadinho que andou a brincar com a possibilidade que o Google dá de editar e emendar as traduções automáticas.

Mas pronto, se há coisa de que nós sportinguistas nos orgulhamos é de, ao contrário da lampionagem, termos a capacidade de nos rirmos de nós mesmos, e ainda dei duas ou três gargalhadas ao ver aquilo. E imediatamente a seguir emendei.

terça-feira, janeiro 29, 2008

Assim sim


Estive em Alvalade, como sempre, a ver o jogo contra os morcões. O ambiente foi, como sempre, fantástico, quer antes, quer durante, quer depois do jogo - e não foi pelo resultado, já lá fui ver o Sporting perder, e nem por isso houve problemas. O ambiente nas bancadas é pacífico (com a lamentável excepção de alguns elementos das claques, que resolveram brincar com o fogo, espero que tenham feito xixi na cama), com sportinguistas e morcões lado a lado, sem problemas. Nem a sempre lamentável excepção das claques permite alterar muito este panorama: os problemas que houve em jogos com os lampiões nos últimos anos resumem-se ao triste caso do adepto sportinguista assassinado pelos lampiões, numa final da taça dos anos 90; aos adeptos sportinguistas esfaqueados por lampiões após um dos banho de bola que têm levado no Galinheiro; à vergonhosa invasão de campo de alguns elementos da Juve Leo, no final de um jogo com os lampiões, em 2004.

Visto que é sempre assim que se passam os jogos com os morcões, pacificamente, quer em Alvalade quer no Morcão (embora aí, enfim, não seja tanto como cá...), mas que sempre que os lampiões recebem os morcões ou a nós há sempre molho, a maior parte das vezes entre os adeptos lampiões e outros lampiões (chega-se a isto!), parece-me que é bastante fácil de perceber de onde partem os distúrbios e quem são na verdade os arruaceiros do futebol nacional abaixo do Minho (não se pode colocar os adeptos do Guimarães nestas contas, que sozinhos arruaçam mais que os outros milhões todos juntos).

Quanto aos nossos, vão dando exemplos de civilidade e desportivismo. E poucos estádios haverá por esse mundo em que é possível famílias inteiras, com crianças de todas as idades, assistir até aos grandes jogos sem medos nem sustos.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Até que enfim uma alegriazita

Toma! 2-0

Grande? E depois?

O sr. Scolari insinuou que o Miguel Veloso tem o rabo grande. Eu estou farto de lhe olhar para o rabo, e francamente não lhe vejo nada de mal.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Sangue quê?


O Lampião Luisão desculpa a cena com o Lampião Katsouranis, digna de uma rixa no Cais do Sodré, argumentando que ambos têm sangue latino. Foi o que li no Record em papel, não encontro esta pérola na edição electrónica. Então o Katsouranis tem sangue latino? Então mas o rapaz não é grego?! Já não percebo nada disto.