quarta-feira, outubro 31, 2007

Taça Hermínio

A vitória em Fátima e o apuramento para a próxima fase da Taça Hermínio só é motivo de alegria porque uma vitória do Sporting é sempre motivo de alegria, seja em que circunstância for. A Taça Hermínio, essa continua moribunda à nascença. Vamos ver quanto mais tempo aguenta.

terça-feira, outubro 30, 2007

Te quiero tanto

Não é que eu tenha alguma coisa contra homossexuais - como já expliquei, o meu armário está limpo há mais de 20 anos - mas acho que há coisas que devem ser deixadas para a intimidade. Não é por serem dois homens, se fosse um homem e uma mulher eu teria a mesmíssima opinião.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Bolas


Definitivamente esta jornada da Liga dos Campeões não correu nada, mas mesmo nada bem. Mas aqui fica, ainda assim, o meu apoio ao Celtic, que hoje pintou de verde e branco as ruas de Lisboa - e eu também me vesti de verde e branco. Em circunstâncias normais eu já apoiaria qualquer equipa que jogasse contra os lampiões, mas quando essa equipa se veste com listas horizontais verdes e brancas, então o meu apoio é entusiástico. Pavlov explica. Não, pelamordedeus, não é nenhum jogador russo. Why do I still bother...


terça-feira, outubro 23, 2007

Allez l'O.M.!


Ainda que, como é óbvio, só me interesse o Sporting, estou sempre atento à participação das equipas portuguesas nas competições da UEFA.

P.S.: não tenho cachecol do Celtic, infelizmente, mas fica a intenção.

sábado, outubro 20, 2007

Ora bolas



Os maus resultados caseiros do Sporting e dos lampiões na Taça da Liga só reforçam as minhas anteriores opiniões sobre esta competição: não tem interesse para os grandes (não são "chamados grandes", são mesmo grandes), está destinada a ser um campeonato de reservas - sim, é muito fácil dar a volta à história da obrigatoriedade de 5 titulares nos 2 últimos jogos.

sábado, outubro 13, 2007

O Almeida

Como o sr. Scolari não ia ao balneário, lá deixou o camafeu do Hugo Almeida jogar. Assim o rapaz já se pôde despir à vontade, depois do jogo, sem risco de ferir os olhos ao amigo da Senhora do Caravaggio - ainda me hão-de explicar como é o que Caravaggio, que era gay, tinha uma senhora. A não ser que...(1). Sim, porque eu continuo sem ver outra explicação para ele pôr nulidades como o Morcão Postiga ou anedotas como o Lampião Nuno Gomes a jogar em vez de avançados medíocres, no sentido etimológico da palavra (2), como o dito cujo camafeu. O Hugo Almeida lá fez o que se lhe pedia, que era fazer esquecer a nulidade e a anedota. Convenhamos, não era difícil. Marcou um golito, falhou um ou dois escandalosamente, mas fez melhor do que os outros dois juntos Não que seja grande proeza, mas... Quanto ao jogo, vi-o num bar enquanto ia transcrevendo para o portátil uns manuscritos do século XVII (3). A pouco e pouco fui dando mais atenção aos manuscritos do que à bola, o que diz muito do interesse que me despertou o desempenho da selecção da FPF. Coisas boas, só mesmo o Miguel Veloso, que além de muito bom é também um excelente jogador. Tenho dito.

P.S.: parece que os rapazes (sem o Figo e o Rui Costa, já se podem chamar rapazes) têm a classificação mais segura, e a qualificação para o Euro'08 mais perto. Convenhamos: escândalo seria não o conseguirem, num dos grupos mais fáceis de que há memória na história do futebol português. Mais fácil, assim de repente, só me lembro do de qualificação para o Mundial'06.

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(1) Eu sei que não é "o" Caravaggio, que é uma beateira qualquer, mas eu não podia perder a oportunidade de fazer uma piada culta.
(2) Ora tomem lá mais uma culta.
(3) Sai mais uma culta. E vão três.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Foi?

Parece que houve erro do árbitro no lance que dá o primeiro golo do Sporting frente ao Guimarães. Ainda não vi o lance. Se houve mesmo, é pena. Não gosto de vitórias desta maneira. Ainda que merecidas.

Vão lá assobiar para vossa casa e deixem o estádio para os sportinguistas a sério!

É reconhecido por toda a gente que os adeptos do Sporting são diferentes dos outros. Com as naturais excepções que há em todo o lado, somos mais civilizados, educados, pacientes, calmos. Situações que em outros estádios dariam festival de pancadaria ou arremesso de objectos ao árbitro em Alvalade costumam ser encaradas com calma e civilizada resignação. Há excepções, evidente e infelizmente. Claro que isto tem os seus inconvenientes. Ao contrário do que se passa no Morcão ou no Galinheiro, os árbitros e os seus assistentes não sentem qualquer intimidação. Não é que eu quisesse que se sentissem intimidados. O que me parece é que os outros deviam ser assim também. Então haveria igualdade de circunstâncias. Somos sobretudo resignados, e não costumamos virar as costas à equipa. São exemplos eloquentes a final da UEFA em 2005, quando a equipa, derrotada, ainda assim foi aplaudida e vitoriada, numa manifestação impressionante de desportivismo e amor à camisola. Ou no arrepiante final do último jogo da época passada, quando era evidente que o título tinha fugido irremediavelmente. Ou na reacção ao golo do Cristiano Ronaldo, no último jogo com o Manchester United, que muita gente não conseguiu entender (também é isso que nos faz diferentes).

Mas há, como em tudo, e infelizmente, excepções. O adepto sportinguista por vezes tem ainda algumas características, embora atenuadas, dos adeptos de estirpe inferior - mas eu sou um acérrimo defensor do evolucionismo, e sei que essas resquícios acabarão por desaparecer. Por exemplo, o incompreensível hábito de assobiar a equipa. Parece-me que qualquer orangotango de inteligência média entenderia que isso não só não resolve nada como até agrava, na medida em que enerva mais a equipa, precisamente quando ela precisava de ser incentivada. Mas isto sou eu. Claro que não se compara ao que se vê noutros lados, mas pronto.

Outro hábito é o de escolherem ódios de estimação dentro da equipa. Um caso célebre era o do Luís Filipe, que até é muito bom (e não é mau jogador), e que assim que se aproximava da bola era premiado com um violento coro de assobios. Depois foi o Ricardo, um dos melhores guarda-redes da história do clube, e que, quando passou por uma fase menos boa, em vez de ser incentivado era assobiado e apupado. Só posso imaginar que os autores dos impropérios eram lampiões infiltrados, porque só um lampião teria interesse em vez o guarda-redes do Sporting ainda mais enervado. Um sportinguista a sério nunca assobiaria, enervando-o dessa maneira, um jogador numa posição tão sensível. Este ano a vítima parece ser o Djaló, creio que por causa do jogo vergonhoso que fez contra o Manchester. Mas isso justifica que se assobie e apupe um jogador criado no Sporting, e que não joga pior do que outros que foram contratados ou estão emprestados, ganhando certamente mais do que ele?

Há coisas que não entendo na reacção dos adeptos de futebol num estádio, esta é uma delas.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Ai Deus e u é?

Vê-se a convocatória da FPF para o jogo com o Azerbaijão, e pasma-se com a ausência do Morcão Postiga. Algo de muito grave se deve ter passado. Toda a gente sabe que os critérios que presidiam às suas convocatórias nada tinham de futebolístico (a não ser que o sr. Scolari tivesse os didácticos propósitos de mostrar o que não deve nem pode ser um avançado), pois de outra forma não se pode entender que, apesar de ser uma nulidade completa, continuasse a jogar regularmente na selecção da FPF, mesmo quando nem no Porto jogava. O Morcão Postiga foi sempre convocado, mesmo nos momentos mais baixos da sua já natural e congénita má forma. Jogou sempre, para alegria das selecções adversárias, que por bênção da tal senhora do Caravaggio (ainda hão-de explicar melhor essa história, o homem era homossexual e tinha uma senhora?!) se viam a jogar contra 10, e com um elemento extra na sua defesa, a ajudar a desfazer os movimentos do ataque português. Curiosamente o rapaz só não jogou tão regularmente quando, no início da época passada certamente por engano até marcou uns golitos e jogou qualquer coisinha. Agora, de repente, desaparece sem explicação da lista de convocados. Alguma coisa se passa!

Por outro lado, não admira a convocatória do Lampião Nuno Gomes, que, tal como o Morcão Postiga, tem lugar mais ou menos cativo nas convocatórias, por pior que seja o seu momento de forma. Eu não sei, tenho assim uma teoria. Será por terem os dois uma carinha laroca (embora não façam o meu tipo), será para serem obrigados a suar e depois a irem tomar duche? Sei lá. É que assim de repente não vejo mais nenhuma justificação plausível para serem sempre ou quase sempre convocados. Isso também explicaria o desprezo a que tem sido votado o camafeu do Hugo Almeida, que, embora tendo sido finalmente convocado, certamente não deixará o banco, mesmo sendo melhor sozinho do que os outros dois juntos. O que, convenhamos, não é nenhuma proeza, mas pronto.

Mudo e quedo

Surpreendendo tudo e todos, invertendo um início de época desastroso, o Braga lá arrumou os coxos dos suecos com uma goleada, e passou à fase de grupos da taça UEFA. O Jorge Costa não pode falar aos "media" no fim do jogo, por estar afónico, o que quer dizer que esteve também impossibilitado de dar instruções para dentro do campo, durante o jogo. O que explica muita coisa.

Toma lá que é para aprenderes

Um adepto do Celtic tentou agredir com uma palmada na cara o Dida, jogador do Milan. Diz que a UEFA vai abrir um inquérito. Mas a UEFA só tem duas opções: ou não tem vergonha na cara e aplica os mesmos critérios que no caso do sr. Scolari, em tudo idêntico, ou não tem vergonha na cara e assume que tem dois pesos e duas medidas, aplicando um merecido e exemplar castigo ao escocês - o mesmo que deveria aplicar ao sr. Scolari. Em qualquer das situações a UEFA não sairá bem na fotografia.

Que bem que se está na Ucrânia

Dínamo Kiev 1 - 2 SPORTING

A vitória em Kiev mostrou um Sporting cheio de garra, que venceu merecidamente. Gostei de ver sobretudo a belíssima exibição do Stojkovic, que chega no momento ideal, a tempo de evitar ser crucificado por alguns que se dizem adeptos do Sporting, e que chegam ao ponto de assobiar a própria equipa e os seus jogadores. Mas do que gostei mesmo foi de ver o Polga, que se tem encarregado de desmentir, nos últimos tempos, todos aqueles que o criticaram duramente nas primeiras épocas no Sporting. E aqui me incluo, embora, obviamente, nunca o tenha assobiado - eu sou sportinguista a sério. Força Polga, força Stojkovic, força Sporting!

P.S.: parece que os morcões e os lampiões também jogaram para a Liga dos Campeões, e que os lampiões fizeram mais uma tristíssima figura. Mas que tenho eu que ver com isso?

Tanto dinheiro para quê?


Não é que eu esteja muito preocupado com o deliciosamente desastroso início de época dos lampiões, mas não queria deixar de registar as afirmações do Lampião Camacho e da imprensa lampiã no sentido de ser imperativo reforçar a equipa no mercado de Inverno. Pelos vistos aqueles milhões todos (4 vezes mais do que gastou o Sporting) não serviram para grande coisa...

Et tu Platini?


A redução do castigo do sr. Scolari de 4 para 3 jogos é uma vergonha que mancha a UEFA e, indirectamente, o m. Platini, que no fim mostra que não trouxe nada de novo, apenas mais do mesmo. Recordemos os factos. O sr. Scolari, no fim do Portugal - Sérvia, que organizou e dirigiu de forma incompetente, aproximou-se de um jogador sérvio e tentou agredi-lo ao soco (ter acertado ou não é, neste caso irrelevante). Justificou a sua atitude mentindo com quantos dentes tem na boca, alegando que defendia o Morcão Quaresma, que nem sequer está próximo do local dos acontecimentos, e caindo no ridículo de nos pôr a imaginar um sexagenário a defender um rapagão de 20 e poucos anos. Mais tarde, talvez vendo que a desculpa não pegara, disse que o sérvio lhe tinha ofendido a família. Eu não sei que idade mental tem o sr. Scolari, mas eu desde há muito mais de 20 anos que aprendi a refrear os impulsos e a distinguir um insulto tipificado de um a sério. Mas lá está, eu tenho educação.

A UEFA devia ter punido exemplarmente este caso. O sr. Scolari é, de resto, reincidente neste tipo de atitudes, como os mais desatentos descobriram recentemente, com o desenterrar de outros casos semelhantes pelos "media". Em vez disso, a UEFA dá quatro palmadinhas nas costas do sr. Scolari, sorrindo e murmurando "Ah le petit malin!". Agora, arrependida e com remorsos - talvez as pancadinhas tivessem sido demasiado fortes - reduz o castigo. Sem corar.

Cai por terra toda a meritória campanha da UEFA a favor do "fair play". Ao compactuar (não punindo em conformidade) com uma agressão feita por um treinador a um jogador, a UEFA passa a mensagem de que afinal até se pode dar uns murros no adversário, desde que se seja uma figura importante. Do sr. Madail, que nem sequer vai punir o amigalhaço, tudo se espera já. Mas da nova UEFA do m. Platini? Quelle honte, monsier Platini, quelle honte!