segunda-feira, janeiro 29, 2007

Acabou

A abébia dada pelos Morcões em Leiria era uma oportunidade de ouro para o Sporting se aproximar do 1º lugar e assim relançar a discussão pelo título. Não tenhamos ilusões: os Morcões, em circunstâncias normais, não darão muitas abébias destas até ao fim do campeonato. Portanto, o empate de ontem com o Boavista soube a derrota, e terá, certamente os efeitos de uma derrota.

sábado, janeiro 27, 2007

Mau perder

Os morcões, já se sabe, não sabem ganhar. Agora vê-se que também não sabem perder. Mesmo admitindo que o Morcão Jesualdo estivesse estupefacto por o Porto B ter, contra o que seria previsível, vencido o Porto A, não se admite o festival de mau perder, que além disso fez desmoronar a máscara de cavalheirismo e civilidade que ao senhor, inexplicavelmente, era atribuída.

hã?

O Morcão Jesualdo mandou o pessoal ver com atenção o lance em que o Morcão Quaresma tenta assassinar o Tixier. Eu vi com atenção. Ele tentou mesmo assassinar o Tixier. Afinal era para ver o quê, que eu não percebi?

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Não és gordo, não, és só forte

Abanando os refegos gordos e o queixo quádruplo, o Lampião Miccoli berra "eu não sou gordo!". E ainda dizem que a Liga portuguesa não tem atractivos!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Para o ano há mais

O empate do Sporting, no Sábado, e a vitória dos morcões, ontem, ditaram praticamente o fim da Liga, no que diz respeito ao 1º lugar (já anunciado após a derrota contra os lampiões). Só alguma revolução totalmente improvável retirará o 1º lugar aos morcões. Agora é lutar pelo 2º lugar, e não desanimar. Para o ano há mais!

domingo, janeiro 14, 2007

Assassinos em potência

Li ontem no Público que a pena de prisão prevista na lei para crimes do género do que o Lampião Luisão cometeu são geralmente substituídas por trabalhos comunitários quando o condenado é uma figura pública. Portanto, a lei portuguesa tem dois pesos e duas medidas: o cidadão comum pode ir para a cadeia durante um ano ou pagar 240 dias de multa, se for apanhado com 1,33g de álcool no sangue, além de ficar sem carta num mínimo de 3 meses; uma figura pública não, limita-se a fazer trabalho comunitário durate 40 horas. É este o país onde vivemos. Não sei quem será mais assassino em potência: se o Lampião, que conduzia bêbedo, se os juíses que lhe perdoaram, na prática, o crime.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

É crime


O Morcão Luisão foi apanhado com 1,33g de álcool no sangue, o que, segundo o Código da Estrada, é crime. E, segundo o código do bom-sendo, uma estupidez inqualificável que põe em risco a sua vida e a dos outros. Estamos a falar de 1,33g, não de 0,5g ou coisa do tipo. Não é um copo de cerveja, são vários. Quanto a mim, a taxa máxima permitida devia ser 0,0g, mas isto sou eu que tenho a mania de querer que a sociedade se governe com leis civilizadas.

Mas mais revoltante do que saber que esse senhor tem a falta de civismo, a atitude criminosa de guiar o seu carro com 1,33g de álcool no sangue, é ouvi-lo ter a desfaçatez de dizer que "pode acontecer a qualquer pessoa". Perdão! A qualquer pessoa não! A um irresponsável como o senhor, talvez, mas a qualquer pessoa não! É crime! E uma enorme irresponsabilidade, para não dizer outra coisa.

Resta saber como vai ficar isto. A lei prevê prisão até 1 ano, ou multa de 120 dias, com sanção acessória de inibição de conduzir de 3 meses a 3 anos, mas não me espantaria que o criminoso Lampião Luisão se ficasse pelos serviços à comunidade, como já se leu nas notícias.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Xenofobia



Na peixeirada do "Dia Seguinte" da SIC-N hoje perguntava-se aos espectadores se se devia restringir a selecção da FPF a jogadores nascidos em Portugal (era mesmo assim que se perguntava). Mais de 80% achou que sim. Portanto, e como a pergunta se referia a jogadores nascidos em Portugal, segundo estes espectadores a selecção da FPF devia ser vedade, entre outros, ao Lampião Petit, ao Nani, ao Lampião Nélson, etc. Já agora, o que acharão estes espectadores da utilização de estrangeiros em todas as outras selecção de vátias modalidades, nomeadamente atletismo (Naide Gomes, Obikwelu...)?

Qual será, portanto o critério para se ser seleccionado? Já vimos que, para este pessoal, é nascer em Portugal, o que, além de ridiculamente redutor, punha de fora uma quantidade interessante de seleccionados presentes e passados. Será o critério da língua? Bem, nesse caso não haveria problemas em convocar o Deco e o Pepe, o que tanto irrita tanto nacional-patrioteiro. Por outro lado, nunca poderia ter sido convocado o Danny, para a selecção de sub-21: além de não ter nascido em Portugal, falava uma língua estranha, uma espécie de portunhol. Este coitado, segundo estes nacional-patrioteiros, não poderia nunca ter sido convocado, viola logo dois pressupostos. Mas então, se não é a língua nem o nascimento, então qual o critério? A cultura? Então voltamos a excluir jogadores como Danny, Nani, Nélson, etc. Não é? Então o que sobra? O sangue, a raça? Lamento, mas eu não desço ao nível de discutir argumentos nazis. Fico mal disposto. Salazares não, por favor.

Desconfio que o critério, porém, é outro: anti-brasileirismo primário. Se se admitem (e bem) africanos naturalizados; se se admitem (e bem) jogadores que nem português sabem falar e que de português só têm o facto de os seus pais terem em tempos vivido em Portugal - então porque raio não se admitem jogadores brasleiros naturalizados? Alguém me explica, assim como se eu fosse muito burro, qual a diferença entre um Danny, um Nani ou um Pepe? Tirando o facto de provavelmente só o Pepe ter o português como língua materna e única, claro.

domingo, janeiro 07, 2007

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ainda as percas



Ainda dizia o Morcão Jesualdo que não haveria "grandes percas" com a inenarrável pausa da Liga de futebol no Inverno: hoje comi uma enormíssima e excelentíssima perca, ao almoço! Venham mais!